No emergente desenvolvimento das tecnologias o conceito de memória e arquivo alteram o processo de manuntenção da história social, humana e natural das pessoas e os seus territórios.

A constante evolução, as suas ruas, das suas gentes e a crescente mutação social que as mesmas sofrem carecem de um espaço de documentação, manutenção e preservação da memória.

As formas como nos sociabilizamos com a tecnologia, e as redes sociais, impõe uma ausência constante de manutenção dos sentidos, do tacto, do olfacto, entre outros, e estimulam um maior distanciamento sensorial sobre o outro e o que nos rodeia, circunscreve e limita o nosso raio de percepção visual, fomentando uma relação mais superficial sobre a matéria que assimilamos, sobre a nossa história, sobre a nossa natureza.

O Arquivo é uma pratica para a consolidação da memória e a sua documentação. Fomenta um recurso sensorial que incentiva a memória, a sociabilização entre os seus pares através da partilha e criação de laços de próximidade com a comunidade onde actua.

É em constante um espaço de investigação e produção para o comum.

Com as gentes de que somos parte. Das ruas que ainda cheiram a lugares. Dos sitios onde vivem as historias. Vozes e rostos que são Terra.